Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. estud. popul ; 33(1): 9-29, jan.-abr. 2016. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-782896

ABSTRACT

Quando a fecundidade declina, não é somente o número de filhos que se torna menor, mas também o número de irmãos. Para determinar as mudanças ocorridas sobre a disponibilidade de irmãos no Brasil, o presente estudo emprega um método que se destina a estimar o número esperado de irmãos nascidos vivos e sobreviventes, por meio de modelos matemáticos que utilizam apenas taxas de fecundidade e de mortalidade. Os resultados indicam que, no início da transição demográfica brasileira, a média de irmãos nascidos vivos se estabelece em patamares elevados e sofre um forte declínio durante o processo, motivado principalmente pela queda da fecundidade. Observa-se, ainda, que a média de irmãos sobreviventes nas idades mais avançadas tende a ser muito semelhante para coortes mais velhas e mais novas, mas o número de irmãos sobreviventes durante a infância dessas coortes tende a diferenciar-se fortemente. Isso ocorre porque, por um lado, o efeito da elevada mortalidade, principalmente a infantil, reduz a média de irmãos gerados pela alta fecundidade para as coortes mais velhas e, por outro, a queda da fecundidade diminui o número de irmãos nascidos vivos das coortes mais novas, ao mesmo tempo que a redução da mortalidade garante sua quase constância no ciclo de vida. Como conclusão, indica-se que: o número médio de irmãos nascidos vivos tende a se estabelecer em baixos níveis nos próximos anos; o número médio de irmãos sobreviventes tende a ser cada vez mais próximo da média do número de irmãos nascidos vivos; e, apesar dos baixos níveis de fecundidade corrente, não se pode falar em uma tendência de extinção dos irmãos e, por consequência, primos, tios, etc...


When fertility declines, it is not only the number of children that becomes smaller, but the number of siblings as well. To determine changes in the number of siblings over time in Brazil, this study uses a method that is designed to estimate, through mathematical models which use only fertility and mortality rates, the availability of surviving siblings in different cohorts. The results indicate that, at the beginning of the demographic transition, the mean number of the born alive siblings is established at high levels and suffers a sharp decline during the transition, mainly due to falling fertility. They also show that the mean number of the surviving siblings at older ages tends to be very similar for older and younger cohorts. However, the mean number of surviving siblings during the childhood of these cohorts tends to differ greatly. This is due to high mortality, especially infant mortality, on the one hand and, on the other, from fertility decline which reduces the number of live births in more recent cohorts while the reduction of mortality increases their chances of survival. The study's conclusion points out the following trends: the mean number of surviving siblings will tend to settle at lower levels in coming years and the mean number of surviving siblings tends to be increasingly closer to the mean number born alive. Despite current low levels of fertility, it would be incorrect to speak of the extinction of siblings and, consequently, of cousins, uncles, etc...


La reducción de la fecundidad reduce no sólo solamente el número de niños, pero también el número de hermanos. Para evaluar los cambios en la disponibilidad de hermanos en Brasil, se utilizó un método que estima el número esperado de hermanos nacidos vivos y sobrevivientes por medio de modelos matemáticos que utilizan solamente las tasas de fecundidad y mortalidad. Nuestros resultados indican que, en el comienzo de la transición demográfica, el promedio de hermanos nacidos vivos se establece en niveles altos y sufre una fuerte caída durante la transición, debido principalmente a la caída de la fecundidad. Los resultados muestran que el promedio de hermanos sobrevivientes a edades más avanzadas tiende a ser muy similar para las cohortes de más edad y las más jóvenes. Sin embargo, el número medio de hermanos sobrevivientes durante la infancia de estas cohortes tiende a variar mucho. Esto ocurre por dos razones. Por un lado, la mortalidad elevada, principalmente la infantil, reduce el número medio de hermanos para las cohortes más viejas. Por otro, el descenso de la fecundidad disminuye el número de nascidos vivos en las cohortes más nuevas, mientras la reducción de la mortalidad aumenta sus posibilidades de sobrevivencia. En conclusión, las siguientes tendencias son señaladas: el número promedio de hermanos nacidos vivos tiende a establecerse en niveles bajos en los próximos años, el número medio de hermanos sobrevivientes tiende a ser más cerca de la media de nacidos vivos, y a pesar de la reducción de la fecundidad, no hay evidencia de una posible extinción de los hermanos y, en consecuencia, de primos, tíos, etc...


Subject(s)
Humans , Population Dynamics , Family Relations , Fecundity Rate , Live Birth , Brazil , Family Characteristics
2.
Saúde Soc ; 25(1): 133-144, jan.-mar. 2016. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-776559

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo propor uma forma de análise social do processo saúde-doença na família, desenvolvendo o conceito de espaço sob a perspectiva da teoria ecossistêmica e conceptual da determinação social em saúde. Primeiramente, uma discussão do conceito de "família" é feita, considerando as vertentes social e ecológica do princípio de ordem e reprodução. Em seguida, discute-se sobre nutrição e trabalho como formas de adaptação, estratégias e administração de recursos das famílias, para que se organizem saudavelmente no ecossistema e como ecossistema, assim como para produzir o espaço. Nesse contexto, procura-se estabelecer que a produção social do espaço e sua organização estruturam as condições de vida de seus ecossistemas, bem como das formas de relacionamentos entre as pessoas e o ambiente, que podem desencadear o processo saúde-doença familiar. Finalmente, procura-se estabelecer como se abordar socialmente o processo saúde-doença na família, segundo sua relação na produção social do espaço.


This article aims to propose a social analysis of the process of health-illness in the family, developing the concept of space from the perspective of eco system theory and concept of social determinants of health. First, it is a discussion on the concept of "family", considering the social and ecological aspects of the order and reproduction principle. Then, a discussion on nutrition and work as forms of adaptation, strategies and administration of families' resources, to organize themselves in an ecosystem and as ecosystem, as to produce space. In this context, we tried to establish that the social production of space and its organization structure the living conditions of their ecosystems and forms of relationships between people and their environ ment, which can trigger the process health-disease.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Disease , Family , Health-Disease Process , Family Relations , Social Conditions
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL